terça-feira, 15 de maio de 2007

Caso Esmeralda


Tenho sido muito relutante em aceitar toda esta situação que gira em torno de uma inocente vinda ao mundo, sem culpa nenhuma e que é a maior vítima de tudo isto. Esmeralda Porto de seu nome, e não o nome que lhe chamaram, porque aí foi mais um dos erros dos ditos "pais adoptivos". O primeiro erro, que partiu de sua mãe, Aidida, foi a de "entregar" uma criança sem consulta prévia das entidades competentes. E que dizer dos pais receptores? - Então um militar activo não sabe que a criança não pode ser tratada como uma mercadoria qualquer ? Estranho...O verdadeiro pai tem sido atacado por quase todas as esferas e quadrantes, e, se tem culpa em todo este processo, que foi a de duvidar que fosse realmente o progenitor (e agora pergunto eu...não tem direito à dúvida?), quando teve a certeza, tratou logo de legitimar a situação e colocou os papéis para a verdadeira e legal regulação do poder paternal. Baltazar pecou pela tardia consciência. Pois pecou. E Aidida? Era ela a pessoa mais indicada para saber quem deveria ficar com a criança? Quando se adopta uma criança, tem que se fazer uma avaliação psicológica aos pais adoptivos, o que, presumo, não terá acontecido. Muita tinta tem corrido, sabemos, quase sempre tendencionalmente, que o Sargento Gomes foi preso injustamente...Então ele não foi contra uma decisão do tribunal? E agora diz que vai cumprir com aquilo que o Tribunal determinar?E que dizer da instabilidade da criança, que, repito, é a principal vítima, completamente inocente, que mudou de casa, ao que parece, variadissimas vezes, para quê? Para a protegerem?Do Lobo Mau?Porque nunca colocaram eles os papéis para legitimarem uma situação?Porque mudaram eles o nome à "sua" filha que acredito piamente amam e até possam ser eles os pais indicados?Não duvido do amor que lhe dão, mas fugirem?E que direi da justiça quando a menina vai ao médico e depois volta a desaparecer...Quando for grande também quero ser tratado assim, com a displicência verificada. A Lei quando nasce é para todos. Não quero tomar partido de ninguém, porque acho que todos erraram. Aidida, Baltazar, Sargento Gomes e Alzira Gomes. Todos, não. Esmeralda não errou e não tem de pagar por isso.

Mundo católico




O dia 13 de Maio juntou em Fátima cerca de meio-milhão de crentes, peregrinos pela fé. Pelo que consta, este número foi um dos mais altos dos últimos sete anos. Quase ao mesmo tempo, o Papa Bento XVI iniciou um périplo pelo Brasil, país este que congrega a maior legião de católicos de todo o Mundo e onde se esperava que juntasse 1 milhão de fiéis à sua doutrina, apenas surgiram cerca de 200.000 devotos à sua palavra...Duas realidades distintas onde poderemos tirar várias ilacções. Primeiro, Fátima continua a ser um local de devoção e Fé, e não colocando em causa (eu próprio já estive em Fátima, porque acima de tudo é um local que me inspira a calma, me tranquiliza e também tenho a minha Fé) tudo aquilo que Fátima nos pode oferecer, podemos constatar que só em 2001, a data de 13 de Maio, coincide também a um Domingo...Obviamente que me poderão dizer que muitos fiéis e devotos também quererão ter ido a Fátima nos outros anos, mas...fica a dúvida. Podemos, igualmente, pensar que o povo português anda a precisar de acreditar em algo, que se sente mais desprotegido e precisa de Fé para "recarregar baterias"...E que dizer da ausência dos fiéis perante Joseph Ratzinger? - Diga-se em abono da verdade, que não é o Santo Padre com o carisma de João Paulo II. Não é, nem nunca vai ser. Antes de ser a pessoa que devia unir em torno de uma missão, acho que está mais a fazer o contrário: os católicos dispersam e não acreditam neste Santo Padre, por mais vontade que tenham e Fátima pode ser um excelente exemplo.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Início


Hoje, dia 9 de Maio de 2007, apetece-me deixar fluir as palavras através dos dedos, derramando emoções neste teclado universal. É para isto que este blog irá servir. Se possível, gostaria que ele ficasse conhecido por algo onde posso deixar a minha alma gritar, segredar e ouvir. É o meu primeiro post e não pretendo que ele seja muito extenso. Apenas o suficiente para iniciar esta contenda. Quem vier por bem, pode fazê-lo e comentar aquilo que eu irei escrever. Tentarei, na medida do possível, responder, se for caso disso. Vai-me apetecer comentar certos surtos de opinião da actualidade. Vai-me apetecer, concerteza, vociferar contra injustiças, ou justiças tardias ou ainda falta de bom senso. Vai-me apetecer enaltecer feitos e vitórias. Vou reparar em muitos actos. Em muitos homens e mulheres. Este é o meu primeiro post de partida...