
Para morrer basta estar vivo...Esta máxima poderia se encaixar na triste notícia que assolou o meu espírito logo pela manhã, quando soube que o Mike Plowden tinha deixado o nosso mundo. O americano mais português que eu conheci, também me ensinou basket. E com uma simplicidade fora do comum, encantava todos com um sorriso fácil, sempre estendendo as suas gigantes mãos num cumprimento afável que nos deixava deliciados. A sua gargalhada era contagiante. Os jogos de basket ganham-se na defesa e o Mike era um exímio defensor, dos melhores que já vi em Portugal. Foi internacional português por mais de 6 dezenas de vezes. Sempre com a mesma dedicação e sempre a pingar o seu suor pelo país que o acolheu e agora teve a infelicidade de o ver falecer. Morreu num pavilhão, onde oferecia, mais uma vez, os ensinamentos que foi colhendo ao longo da sua curta vida. Tive o privilégio de poder te conhecer, Mike. Um até sempre.